VERSÃO 2.0
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Estes maravilhosos queques de banana e alfarroba têm uma história por trás. História essa que me permitiu chegar à deliciosa receita final. E receita essa que, até hoje, tem encantado todos os que a têm provado.
Quando digo história, refiro-me a um caminho de evolução, de passagem de uma receita para outra e para outra, de pequenos aperfeiçoamentos e alterações até atingir a receita atual. E esta última é uma receita da qual me orgulho muito, uma vez que penso que me representa muito bem. Conhecem aqueles pratos apelidados de “signature dish” pelos famosos chefs de cozinha? Estes queques são a minha versão de um desses pratos :)
Tudo começou quando resolvi juntar os ingredientes principais dos meus dois bolos favoritos do momento: banana e alfarroba! Banana era do Pão de banana, da autoria da nutricionista Sandra do blog O Vegetariano. Alfarroba era do Pão de alfarroba e curgete, receita da Leonor do blog Na Cadeira da Papa. Um pequeno aviso: não se deixem enganar! As receitas dizem pão no nome, mas são bem docinhas, daí que as considere receitas de bolos eheheh.
Continuando, com esta junção fantástica, nasceu um bolo maravilhoso de banana e alfarroba. Mas somente após três tentativas, que eu aqui gosto de fazer tudo muito direitinho, como sabem.
A seguir a ter feito algumas vezes o bolo de banana e alfarroba, surgiu-me a ideia, já não me lembro bem como, de fazer o mesmo bolo só que em formato de queques. E daí resultou a primeira versão destes queques: os queques de banana e alfarroba 1.0. Ficaram ótimos, mas ainda não estavam perfeitos.
Fi-los por mais algumas vezes até que o meu pai me sugeriu elevar a receita ao nível seguinte. Como? Acrescentando uma rodela de banana no interior dos queques para além daquela que levavam (e ainda levam) por cima. E que sugestão fabulosa! Os queques ficaram in-crí-veis!
Deste modo, foi assim que surgiu a receita final. A versão 2.0 dos queques de banana e alfarroba que deliciam toda a gente. São extremamente fofinhos, têm muita banana e são beeem gulosos.
Por esta altura, de certeza que querem ver a receita. Vamos a isso!
Ingredientes (para 18 queques):
4 bananas grandes muito maduras
1 chávena e meia de farinha de espelta (180g)
1/4 de chávena de farinha de alfarroba/alfarroba em pó (25g)
1/5 de chávena de óleo de coco líquido (50mL)
1/3 de chávena + 1 colher de sopa de bebida vegetal (100mL)
1 pitada de sal
2 colheres de sopa de sementes de linhaça moídas (18g)
3 colheres de chá de fermento (15g)
1 colher de chá de bicarbonato de sódio (6g)
3 colheres de sopa de açúcar de coco (30g)
Procedimento:
1 – Pré-aquecer o forno a 180°C.
2 – Descascar as bananas e cortar 36 rodelas das mesmas. Reservar as rodelas de banana num prato dentro do frigorífico.
3 – Numa taça grande, reduzir a puré as restantes bananas com a ajuda da varinha mágica.
4 – Adicionar o óleo de coco, a bebida vegetal e o sal.
5 – Bater tudo com a batedeira elétrica (em alternativa, utilizar uma vara de arames).
6 – Adicionar o açúcar de coco e bater. Adicionar as sementes de linhaça e voltar a bater.
7 – Adicionar, um a um, os restantes ingredientes (fermento, bicarbonato, alfarroba e farinha) e bater.
8 – Distribuir a mistura por formas de queques de silicone ou de outro material que seja bom antiaderente (18 queques). Caso as formas sejam de outro material, antes de distribuir a mistura, cortar pequenas tiras finas de papel vegetal e dispor duas em forma de cruz no centro de cada uma das formas.
9 – Retirar as rodelas de banana do frigorífico.
10 – Colocar no interior de cada um dos queques uma rodela de banana. Com uma colher de chá, ajeitar a massa de forma a que não se veja a rodela.
11 – Colocar mais uma rodela no topo de cada queque (centrada).
12 – Levar ao forno durante 20 minutos.
13 – Retirar do forno, deixar arrefecer por 15 minutos e desenformar.
14 – Devorar, depois de arrefecidos.
Substituições:
A farinha de espelta pode ser trocada por farinha de trigo.
O açúcar de coco pode ser trocado por açúcar branco, açúcar mascavado, açúcar amarelo ou rapadura.
O óleo de coco pode ser substituído por outro óleo vegetal a gosto (óleo de girassol, óleo de grainha de uva, etc.), com a exceção de azeite e outros óleos de sabor muito intenso.